sábado, 26 de abril de 2008

O lesado medular e a educação física

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2000), no Brasil tem aumentado a incidência de lesão medular nas grandes cidades em jovens na faixa etária de 18 a 40 anos, sendo de maior incidência em homens que em mulheres. No censo realizado no ano de 2000 o número de lesados medulares já chegava a 900 mil habitantes em todo o país.
A lesão medular está dividida nas seguintes categorias: tetraplegia ou quadriplegia e paraplegia.
A tetraplegia seria uma lesão na medula localizada na coluna cervical (C1 a C8), que pode ocasionar na pessoa tanto a paralisia parcial quanto a total dos membros, tronco e também dos músculos respiratórios. Já a paraplegia seria uma lesão na medula localizada na coluna torácia (T1 a T12) ou na coluna lombar (L1 a L5), podendo ocasionar paralisia parcial ou completa dos membros inferiores, ou então em todo ou parte do tronco. A lesão medular pode ser congênita, traumática ou não-traumática. Sendo o de maior incidência, ou seja, 80% dos casos os de origem traumática. Sendo assim precisa haver um maior cuidado com saltos na piscina, principalmente quando não se sabe a profundidade da mesma, saltos em quedas d’água ente outros. Os cuidados precisam ser redobrados quando falamos principalmente de crianças.
O trabalho da Educação Física proporciona inúmeros benefícios ao lesado medular, tanto no aspecto físico, quanto no aspecto emocional e social. Entretanto, é de suma importância a capacitação do profissional que trabalha com esta população.

Referência

CASTRO, Eliane Mauerberg de. Atividade física Adaptada. Ribeirão Preto, SP: Tecmedd, 2005.

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