sexta-feira, 25 de abril de 2008

Arritmia cardíaca e morte súbita

Arritmia cardíaca

São alterações que ocorrem no ritmo das batidas do coração, sendo que as arritmias são detectadas no teste ergométrico (TE). Isso nos mostra que este teste é de vital importância tanto para atletas quanto para praticantes de exercícios físicos. Diversas são as causas da arritmia cardíaca, podendo ser tanto congênita quanto por problemas adquiridos no decorrer da vida. Assim o quanto antes for detectada a arritmia, melhor será para a pessoa iniciar o tratamento médico.

Recomenda-se então antes de iniciar qualquer prática de exercício físico ou esporte, realizar exames preventivos, principalmente do coração com o médico e receber a devida autorização para poder sim dar início à prática de exercícios físicos, devidamente orientados.

Morte súbita

O risco de morte súbita no esporte é baixo, principalmente em crianças, jovens e adultos. Porém há riscos. Sendo que os homens são mais suscetíveis à morte súbita que as mulheres. Nos homens a morte súbita ocorre mais por razões não-traumáticas e nas mulheres por causas traumáticas.

A morte súbita ocorre por óbitos traumáticos e não-traumáticos. Os traumáticos estão diretamente relacionados à prática dos esportes, enquanto que os não-traumáticos estão relacionados a doenças cardíacas básicas que não foram detectadas anteriormente, principalmente em atletas de idade mais avançada. Os óbitos traumáticos podem ocorrer devido à contusão torácica, fratura da coluna cervical em atividades de mergulho em baixa profundidade; afogamento em esportes de vela e canoagem; choque cerebral em esportes coletivos (futebol, handebol); traumas múltiplos em esqui, automobilismo entre outros. Já os óbitos não-traumáticos ocorrem devido a cardiomiopatia hipertrófica; síndrome de prolápso de válvula mitral, doença coronariana, anomalias coronarianas congênitas, entre outros.

Medidas então precisam ser tomadas com o propósito de prevenir tanto surpresas desagradáveis, quanto acidentes fatais no esporte, que são:

Realizar exames ergométricos a cada dois anos nos atletas, principalmente quando estes estão acima dos 30 anos de idade;

Em modalidades individuais (corrida, ciclismo, modalidades no ar, etc...) e que oferecem risco de vida, praticar sempre em grupo;

Utilizar trajes adequados à modalidade, principalmente: capacetes, cotoveleiras, joelheiras, entre outros.

Referências

WEINECK, J. Biologia do Esporte. 7a ed. Barueri, SP: Manole, 2005.

LEITE, P. F. Fisiologia do exercício: ergometria e condicionamento físico - cardiologia esportiva. 4a ed. São Paulo, SP: Robe, 2000.



Professor: Álvaro José Gonçalves Neto
CREF: 012556-G/PR

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